"A Felicidade não depende de terceiros e sim da aceitação de si mesmo!
Quando você passa a se sentir bem dentro da sua própria pele, independente da opnião distorcida dos outros, imediatamente você começa a brilhar,literalmente e pode crer, todos vão notar o seu brilho!"
Gordinha também é Fashion!
Renata Poskus e Andrea Boschim idealizadoras do Fashion Weekend Plus SizeA magreza das modelos que participaram da São Paulo Fashion Week, de 17 a 22 de janeiro, levantou mais uma vez uma antiga discussão: até que ponto essas meninas podem chegar? Será o mundo fashion refém de corpos esqueléticos?
Na contramão do perfil desfilado na Bienal na última semana, no domingo (24) foi a vez das gordinhas mostrarem as novidades em peças de 44 a 50 na passarela do primeiro Fashion Weekend Plus Size. Andrea Boschim, modelo com manequim 48, e Renata Poskus Vaz, criadora do Blog Mulherão, manequim 44,são as responsáveis pelo evento.
Apesar do weekend no nome, o evento aconteceu em apenas um dia, também em São Paulo. Os convites custavam R$ 60 e cada marca desembolsou R$ 5 mil para participar. O projeto é inspirado no Full Figured Fashion realizado em Nova York, em julho do ano passado, e que reuniu dez marcas que trabalham apenas com peças GG. A motivação das duas amigas veio justamente da dificuldade em encontrar roupas sensuais, com cortes modernos para não esconder suas curvas.
Além de mostrar que o mercado de vestuário e acessórios para gordinhas está em pleno crescimento, o FWPS – com segunda temporada já agendada para julho – revela as possibilidades para roupas em tamanhos grandes. Afinal toda mulher quer estar bonita, sexy, elegante, usando peças dentro de tendências (ou não!), sem ser preta ou larga. O objetivo segundo Andrea, em entrevista ao site "Chic", não é fazer apologia à obesidade, mas sim combater o preconceito de que toda gordinha é descuidada e não saudável.
Quando você passa a se sentir bem dentro da sua própria pele, independente da opnião distorcida dos outros, imediatamente você começa a brilhar,literalmente e pode crer, todos vão notar o seu brilho!"
Gordinha também é Fashion!
Fashion Weekend Plus Size traz elegância e sensualidade para as gordinhas
Evento, que aconteceu pela primeira vez, promete entrar para o calendário da moda

Na contramão do perfil desfilado na Bienal na última semana, no domingo (24) foi a vez das gordinhas mostrarem as novidades em peças de 44 a 50 na passarela do primeiro Fashion Weekend Plus Size. Andrea Boschim, modelo com manequim 48, e Renata Poskus Vaz, criadora do Blog Mulherão, manequim 44,são as responsáveis pelo evento.
Apesar do weekend no nome, o evento aconteceu em apenas um dia, também em São Paulo. Os convites custavam R$ 60 e cada marca desembolsou R$ 5 mil para participar. O projeto é inspirado no Full Figured Fashion realizado em Nova York, em julho do ano passado, e que reuniu dez marcas que trabalham apenas com peças GG. A motivação das duas amigas veio justamente da dificuldade em encontrar roupas sensuais, com cortes modernos para não esconder suas curvas.
Além de mostrar que o mercado de vestuário e acessórios para gordinhas está em pleno crescimento, o FWPS – com segunda temporada já agendada para julho – revela as possibilidades para roupas em tamanhos grandes. Afinal toda mulher quer estar bonita, sexy, elegante, usando peças dentro de tendências (ou não!), sem ser preta ou larga. O objetivo segundo Andrea, em entrevista ao site "Chic", não é fazer apologia à obesidade, mas sim combater o preconceito de que toda gordinha é descuidada e não saudável.
colheradacutural.com.br
'Não precisa ser magra para ser feliz', diz top plus size
Modelo há três anos nos Estados Unidos, a brasileira Fluvia Lacerda, de 28 anos, já trabalhou como babá e garçonete para conseguir se manter no país norte-americano. Comparada a modelos como Gisele Bündchen e Adriana Lima, Fluvia não se importa em ser ícone da categoria plus size, ou seja, para modelos consideradas acima do peso. Ela se destaca por fazer campanha contra a ditadura da magreza:"Uma pessoa não precisa ser magra para ser feliz", analisa.
Casada com o engenheiro australiano Lee (com quem acha viver em plena "honey moon", como ela própria diz) e mãe de Lua, de 8 anos, Fluvia, de 1m72 de altura e manequim 48, não esconde sua vontade de também ser reconhecida no Brasil. "Sair dos Estados Unidos e retornar ao Brasil seria inviável por conta do meu trabalho e da minha família que mora aqui, mas acredito que ninguém seja feliz por completo se também não é reconhecido pela sua nação", comentou. Conheça um pouco mais de Fluvia na entrevista abaixo:
- Quando iniciou sua carreira de modelo?
- Comecei a trabalhar como modelo há três anos, já pela agência Elite, considerada uma das maiores do mundo.
- Você tem alguma outra profissão além de modelo?
- Depois 11 anos nos Estados Unidos, onde exerci várias atividades para conseguir me manter, como a de babá e garçonete, hoje eu consigo me dedicar apenas à carreira de modelo.
- Desde quando você mora nos Estados Unidos? Qual o motivo?
- Vim para New York há 11 anos para estudar inglês e outros idiomas. No entanto, diante das dificuldades que a minha família enfrentava naquela época no Brasil, quando cheguei aqui, ao invés de estudar decidi correr atrás de trabalhos que pudessem me ajudar a mandar dinheiro para minha casa. Não suportava a ideia de ter minha família passando necessidades.
- Você é considerada a Gisele Bündchen da categoria 'plus size'. Como se sente ao ser comparada a ela?
- Poxa, ser comparada com a Gisele e também à Adriana Lima é uma honra. São mulheres divinas, que conseguiram se destacar no mercado não apenas pela beleza, mas também por conta da postura e do profissionalismo. O mercado plus size é novo e já ser comparada com uma das mulheres mais lindas do mundo, claro que deixará qualquer mulher lisonjeada. Mas antes que me pergunte, não gostaria de ter a mesma silhueta que a dela (Bündchen). Sou muito feliz com o meu corpo e com a minha carreira.
- Você acredita que se estivesse no Brasil seria possível ter o mesmo sucesso que tem no exterior?
- Acredito que não, até mesmo porque este mercado ainda não existe no Brasil. Enquanto em vários países da Europa e mesmo aqui nos Estados Unidos este é um segmento que cresce a cada dia e é cheio de oportunidades, no Brasil as pessoas ainda vivem prisioneiras de uma ditadura da magreza. Mesmo as gordinhas se punem diariamente saindo de uma dieta e entrando em outra. Cobram-se tanto por conta desses padrões impostos pela sociedade, que esquecem de se perguntar se realmente se importam com os quilinhos a mais e se são felizes da maneira como são. Uma pessoa não precisa ser magra para ser feliz. Hoje, marcas de alta-costura e revistas famosas já requisitam modelos mais cheinhas para estamparem as marcas. Por conta disso, espero ser uma inspiração para as brasileiras, para os veículos de comunicação e também para empresários a acompanharem essa evolução do mercado. Meu sonho é ver o Brasil como uma grande potência neste setor.
- Em quais lugares do mundo você já desfilou?
- Eu sou uma modelo fotográfica, isto é, viajo bastante, mas sempre posando para fotos. Já participei de campanhas em diversos países da Europa, México e Estados Unidos. Soube que recentemente uma modelo plus size desfilou na Fashion Week de Milão, o que me deixou muito feliz. É mais um espacinho que conquistamos.
- Já foi ofendida em algum lugar por conta do seu peso?
- Isso já aconteceu bastante, principalmente quando eu ainda morava no Brasil. Sempre tinha uma piadinha sobre gordinhos e, claro, aqueles comentários: poxa, você é tão bonita, se emagrecesse um pouquinho seria perfeita, o que me deixava furiosa. Mas, no fundo, eu nunca dava ouvidos, uma vez que sempre fui muito bem resolvida com isso. Minha autoestima nunca foi abalada e sempre me senti feliz do jeito que sou.
- Você se considera uma pessoa bonita?
- Com certeza, eu sempre me achei linda. Mas não digo isso de forma "metida" ou que me sinta melhor que as outras pessoas. Como disse, beleza não é e não deve ser traduzida apenas pelos traços do rosto, em pernas contornadas ou pela sua silhueta. A beleza é um conjunto de coisas, principalmente aquelas que carregamos dentro da gente. E toda mulher pode se sentir maravilhosa, desde que faça as pazes consigo mesma e passe a se aceitar do jeito que é e, principalmente, que respeite a sua natureza.
Você é vaidosa?
- Super. Adoro me vestir bem, me produzir, me lambuzar de cremes, cuidar dos cabelos, fazer massagem, ioga... Adoro andar de bicicleta e malho todos os dias. E, ao contrário do que todo mundo imagina, para ser uma modelo plus size é preciso, sim, cuidar da alimentação e praticar atividades físicas. Eu, por exemplo, evito os refrigerantes, frituras e os doces. Dou prioridade aos legumes e verduras, principalmente se forem crus, para que não percam as vitaminas. E está fora do meu cardápio os alimentos enlatados ou que contenham muitos aditivos químicos. Sou fã das coisas "naturebas". Portanto, quem pensa que eu vivo de chocolate e fast food está muito enganado. Mas não vivo de dieta, aliás, nunca fiz uma dieta na minha vida. O segredo é saber escolher bem os alimentos que vamos colocar no prato.
- Qual o seu peso? Qual o número do seu manequim? Quanto você tem de altura?
- As pessoas não acreditam, mas eu não sei qual o meu peso. Para mim é apenas mais um número e como nunca suportei a idéia de me tornar refém da balança, desisti de subir em uma. Portanto, não sei mesmo quanto peso. Mas o meu manequim é tamanho 48 e eu tenho 1m72 de altura.
- Pensa em algum dia morar no Brasil novamente?
- Morar no Brasil seria inviável para a minha carreira e também porque a minha família está aqui. Mas tenho muita vontade de trabalhar no Brasil. Apesar de já ser reconhecida no exterior, acho que ninguém é completamente feliz se também não é reconhecido pela sua nação, né!? E vejo a dificuldade das brasileiras gordinhas em se vestirem, em se descobrirem como mulheres lindas, maravilhosas e sexies. Sinto que é meu dever ajudar. E gostaria muito de ter oportunidades para fazer isso. Recebo milhares de e-mails com relatos de pessoas que conseguiram se libertar dessa ditadura imposta pela sociedade depois de lerem ou verem a minha história. E quero fazer mais por elas. Por isso, estou aberta a propostas de empresários brasileiros para iniciar este movimento também no Brasil.
Casada com o engenheiro australiano Lee (com quem acha viver em plena "honey moon", como ela própria diz) e mãe de Lua, de 8 anos, Fluvia, de 1m72 de altura e manequim 48, não esconde sua vontade de também ser reconhecida no Brasil. "Sair dos Estados Unidos e retornar ao Brasil seria inviável por conta do meu trabalho e da minha família que mora aqui, mas acredito que ninguém seja feliz por completo se também não é reconhecido pela sua nação", comentou. Conheça um pouco mais de Fluvia na entrevista abaixo:
- Quando iniciou sua carreira de modelo?
- Comecei a trabalhar como modelo há três anos, já pela agência Elite, considerada uma das maiores do mundo.
- Você tem alguma outra profissão além de modelo?
- Depois 11 anos nos Estados Unidos, onde exerci várias atividades para conseguir me manter, como a de babá e garçonete, hoje eu consigo me dedicar apenas à carreira de modelo.
- Desde quando você mora nos Estados Unidos? Qual o motivo?
- Vim para New York há 11 anos para estudar inglês e outros idiomas. No entanto, diante das dificuldades que a minha família enfrentava naquela época no Brasil, quando cheguei aqui, ao invés de estudar decidi correr atrás de trabalhos que pudessem me ajudar a mandar dinheiro para minha casa. Não suportava a ideia de ter minha família passando necessidades.
- Você é considerada a Gisele Bündchen da categoria 'plus size'. Como se sente ao ser comparada a ela?
- Poxa, ser comparada com a Gisele e também à Adriana Lima é uma honra. São mulheres divinas, que conseguiram se destacar no mercado não apenas pela beleza, mas também por conta da postura e do profissionalismo. O mercado plus size é novo e já ser comparada com uma das mulheres mais lindas do mundo, claro que deixará qualquer mulher lisonjeada. Mas antes que me pergunte, não gostaria de ter a mesma silhueta que a dela (Bündchen). Sou muito feliz com o meu corpo e com a minha carreira.
- Você acredita que se estivesse no Brasil seria possível ter o mesmo sucesso que tem no exterior?
- Acredito que não, até mesmo porque este mercado ainda não existe no Brasil. Enquanto em vários países da Europa e mesmo aqui nos Estados Unidos este é um segmento que cresce a cada dia e é cheio de oportunidades, no Brasil as pessoas ainda vivem prisioneiras de uma ditadura da magreza. Mesmo as gordinhas se punem diariamente saindo de uma dieta e entrando em outra. Cobram-se tanto por conta desses padrões impostos pela sociedade, que esquecem de se perguntar se realmente se importam com os quilinhos a mais e se são felizes da maneira como são. Uma pessoa não precisa ser magra para ser feliz. Hoje, marcas de alta-costura e revistas famosas já requisitam modelos mais cheinhas para estamparem as marcas. Por conta disso, espero ser uma inspiração para as brasileiras, para os veículos de comunicação e também para empresários a acompanharem essa evolução do mercado. Meu sonho é ver o Brasil como uma grande potência neste setor.
- Em quais lugares do mundo você já desfilou?
- Eu sou uma modelo fotográfica, isto é, viajo bastante, mas sempre posando para fotos. Já participei de campanhas em diversos países da Europa, México e Estados Unidos. Soube que recentemente uma modelo plus size desfilou na Fashion Week de Milão, o que me deixou muito feliz. É mais um espacinho que conquistamos.
- Já foi ofendida em algum lugar por conta do seu peso?
- Isso já aconteceu bastante, principalmente quando eu ainda morava no Brasil. Sempre tinha uma piadinha sobre gordinhos e, claro, aqueles comentários: poxa, você é tão bonita, se emagrecesse um pouquinho seria perfeita, o que me deixava furiosa. Mas, no fundo, eu nunca dava ouvidos, uma vez que sempre fui muito bem resolvida com isso. Minha autoestima nunca foi abalada e sempre me senti feliz do jeito que sou.
- Você se considera uma pessoa bonita?
- Com certeza, eu sempre me achei linda. Mas não digo isso de forma "metida" ou que me sinta melhor que as outras pessoas. Como disse, beleza não é e não deve ser traduzida apenas pelos traços do rosto, em pernas contornadas ou pela sua silhueta. A beleza é um conjunto de coisas, principalmente aquelas que carregamos dentro da gente. E toda mulher pode se sentir maravilhosa, desde que faça as pazes consigo mesma e passe a se aceitar do jeito que é e, principalmente, que respeite a sua natureza.
Você é vaidosa?
- Super. Adoro me vestir bem, me produzir, me lambuzar de cremes, cuidar dos cabelos, fazer massagem, ioga... Adoro andar de bicicleta e malho todos os dias. E, ao contrário do que todo mundo imagina, para ser uma modelo plus size é preciso, sim, cuidar da alimentação e praticar atividades físicas. Eu, por exemplo, evito os refrigerantes, frituras e os doces. Dou prioridade aos legumes e verduras, principalmente se forem crus, para que não percam as vitaminas. E está fora do meu cardápio os alimentos enlatados ou que contenham muitos aditivos químicos. Sou fã das coisas "naturebas". Portanto, quem pensa que eu vivo de chocolate e fast food está muito enganado. Mas não vivo de dieta, aliás, nunca fiz uma dieta na minha vida. O segredo é saber escolher bem os alimentos que vamos colocar no prato.
- Qual o seu peso? Qual o número do seu manequim? Quanto você tem de altura?
- As pessoas não acreditam, mas eu não sei qual o meu peso. Para mim é apenas mais um número e como nunca suportei a idéia de me tornar refém da balança, desisti de subir em uma. Portanto, não sei mesmo quanto peso. Mas o meu manequim é tamanho 48 e eu tenho 1m72 de altura.
- Pensa em algum dia morar no Brasil novamente?
- Morar no Brasil seria inviável para a minha carreira e também porque a minha família está aqui. Mas tenho muita vontade de trabalhar no Brasil. Apesar de já ser reconhecida no exterior, acho que ninguém é completamente feliz se também não é reconhecido pela sua nação, né!? E vejo a dificuldade das brasileiras gordinhas em se vestirem, em se descobrirem como mulheres lindas, maravilhosas e sexies. Sinto que é meu dever ajudar. E gostaria muito de ter oportunidades para fazer isso. Recebo milhares de e-mails com relatos de pessoas que conseguiram se libertar dessa ditadura imposta pela sociedade depois de lerem ou verem a minha história. E quero fazer mais por elas. Por isso, estou aberta a propostas de empresários brasileiros para iniciar este movimento também no Brasil.
Segredos da gordinha feliz, de Wendy Shanker, narra trechos da vida de uma mulher que se intitula Garota Gorda e que simplesmente decidiu parar de dar ouvidos às pessoas que querem vê-la magra – sejam elas editoras de moda ou conhecidas. Wendy é uma mulher que se sente bonita e especial, pois inventou um padrão de beleza mais realista para si mesma. Como uma Garota Gorda, não se tortura mais ao tentar seguir o padrão de “beleza ideal” da sociedade.
A autora expõe, em um enredo elaborado com humor inteligente e autêntico, o preconceito que sofreu a vida toda por ser obesa. Ela conta de forma divertida e com desenvoltura as inúmeras situações constrangedoras que já vivenciou no trabalho, no médico, na academia, em lojas de roupas, no avião, em restaurantes, na adolescência e até mesmo em sua família.
Ainda que em muitos trechos sejam divertido e espontâneo, Wendy Shanker afirma que muitos shows de comédia (com piadas sobre pessoas gordas), alguns artigos de revistas especializadas e programas de TV sobre obesidade contribuíram para o cultivo da sua baixa auto-estima: “Se você é gorda, não é por querer, afinal é muito chato ser gorda”.
O livro é uma aula de auto-estima, determinação e aceitação, escrito para todos que são, de forma direta ou indireta, vítimas da indústria da beleza. A sugestão da autora é clara: “Saia do armário! Pare de desejar uma transformação. Corra o risco. Seja rebelde. Seja gorda e orgulhe-se. Meu corpo é especial e eu deveria dar valor a ele. Alguma coisa precisa mudar. E eu diria que podemos começar mudando a nossa atitude”.
Emagrecer não é apenas uma questão de força de vontade
Segredos da gordinha feliz revela o que muitos já sabem: a gordura não é o real problema. O problema é ser gorda no século XXI. Quase todas as mulheres estão insatisfeitas com o corpo que têm. Elas não perguntam: fico bem com essa roupa?, mas simplesmente questionam: fico gorda com essa roupa?
É simples: pergunte-se quantos tipos de dieta você já fez. A dieta do tipo sanguíneo; boa forma em oito minutos pela manhã; a dieta do ponto Z; como reduzir o colesterol e perder peso eliminando o açúcar; a dieta revolucionária do dr. Atkins; a dieta do carboidrato; a dieta dos pontos; a dieta de South Beach, entre tantas outras.
Wendy Shanker passou dezesseis anos de sua vida fazendo regime. Já fez de tudo para ser magra. Tomou, inclusive, remédios à base de fenfluramina e fentermina, que chegou a matar nos Estados Unidos. “Eu sabia das ocorrências, mas ficaria feliz em conciliar uma insuficiência cardíaca com um namorado e uma calça de couro sintética.” Ficou internada por um mês no Centro de Dieta e Fitness, criado pela Universidade de Duke, em Durham, considerado o maior centro de emagrecimento dos EUA. Hoje, com mais ou menos 100 kg (desistiu de se pesar diariamente), a autora decidiu se assumir e transmitir essa energia positiva para todas as pessoas.
Wendy Shanker incentiva as leitoras a fazer dieta, exercícios, lipoaspiração ou abdominais, desde que não queiram mudar somente porque a sociedade exige um corpo perfeito. Nesses casos, a autora incentiva uma mudança de atitude: ser mais tolerante consigo mesma, por exemplo. “Simplesmente, porque tenho coisas mais importantes a fazer. E você também. Tem uma carreira imensa pela frente, muita criatividade para desenvolver, uma família para construir e amigos para amar.”
Sobre a autora
Wendy Shanker é uma das integrantes do Esquadrão da Moda da revista US Weekly e foi apresentadora de um programa de televisão sobre compras e estilo. Já escreveu para revistas como Glamour,Cosmopolitan, Marie Claire, Seventeen e para a MTV. Após de lutar muito contra a balança, autora decidiu se assumir e incentivar outras Garotas Gordas a fazerem o mesmo. Wendy Shanker é saudável: faz exercícios de quatro a cinco vezes por semana, calcula a quantidade de proteína e carboidrato que consome, acompanha as notícias relacionadas a saúde, vai ao médico para controlar a pressão e os índices de colesterol e triglicérides. “Vivi alimentando a idéia de que, um dia, eu acordaria magra e a vida seria maravilhosa. Jogaria toda roupa larga fora e todas as fotos do tempo em que era gorda e tiraria uma foto nova, magra e de jeans”, conta a autora, que sabe que esse dia não vai chegar, e desde então inventou um objetivo completamente diferente para sua vida: ser feliz.
Segredos da gordinha feliz
Wendy Shanker
266 páginas
14 x 21 cm
á venda nas melhores livrarias.
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