A história do chocolate é bem interessante e curiosa. O chocolate não era considerado um alimento, ele era muito utilizado em celebrações, rituais, chegando até mesmo a ser considerado como moeda.
Seu surgimento vem desde as civilizações asteca e maia, onde hoje fica o México e a Guatemala. No tempo dessas civilizações o chocolate era considerado um presente dos deuses, trazendo sabedoria e poder para quem o consumisse em rituais.
Os povos dessas civilizações torravam as sementes do cacau e misturavam iguarias como, por exemplo: pimenta, uma base de milho fermentado e especiarias. O que resultava em um sabor bem diferente do que se conhece hoje e tinha também uma consistência líquida.
Com as invasões espanholas na América, o chocolate foi levado para o continente europeu e foi sendo modificado nos mosteiros espanhóis. Na Suíça, recebeu açúcar e leite e passou a ter uma consistência diferente.
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Chocolate e seus Efeitos
O chocolate proporciona grandes sensações de prazer. Segundo a nutricionista Eliane Said Dutra, ele possui uma substância chamada metilxantina, que traz sensações de bem-estar parecidas, mas em escala bem menor, que a Cannabis sativa. E o vício do qual algumas pessoas tentam se livrar pode ser ocasionado pelas substâncias de sua composição que se ligam no cérebro aos receptores para opióides, substâncias que causam dependência.
Uma outra ação que está relacionada ao bem-estar é o aumento da produção de fenilfetilamina, uma substância do grupo das endorfinas, que também proporciona sensasões de prazer. Quanto as reações estimulantes, não são causadas pelo chocolate, visto que contém cafeína em quantidades mínimas, correspondendo a 5% de uma xícara de café.
Coma chocolate
Delicie-se com as descobertas científicas que revelam: o alimento protege o coração, ajuda a prevenir o diabete tipo 2, reforça as defesas do corpo e ainda auxilia no controle do apetite
Sua matéria-prima, o cacau, era considerada por maias e astecas o alimento dos deuses. Tamanha veneração talvez tenha se originado da dedução de que as sementes do fruto do cacaueiro escondiam diversas propriedades. Se eram realmente divinas, isso ainda carece de comprovação. No entanto, quase cinco séculos depois de os espanhóis enriquecerem o paladar europeu com um dos sabores do Novo Mundo, sobram evidências científicas de que o chocolate amargo, guloseima com um gosto peculiar justamente por ter maior teor de cacau na sua composição, promove uma série de benefícios para a nossa saúde.
Os resultados de uma das pesquisas mais recentes sobre esse chocolate confirmam que ele protege o coração. Realizado na Universidade Hospital Colônia, na Alemanha, o estudo revela que seu consumo rotineiro reduz os níveis da pressão arterial.O trabalho avaliou 44 pacientes entre 56 e 73 anos, pré-hipertensos ou no estágio inicial do problema. Durante 18 semanas parte deles consumiu 30 calorias diárias, ou 6,3 gramas de chocolate amargo, algo equivalente a um único pedaço de uma barrinha. Os demais participantes ingeriram o tipo branco.
Aqueles ínfimos 6,3 gramas da versão de gosto mais acre derrubaram a pressão que o sangue exerce sobre os vasos a máxima, ou sistólica, em 1,6 milímetros de mercúrio e a mínima, a diastólica, em 1 milímetro de mercúrio. Além disso, a prevalência da hipertensão problema que acomete cerca de 1 bilhão de pessoas no globo e é responsável por milhares de casos de infarto e derrame caiu de 86% para 68%.
A queda de cada 2 milímetros de mercúrio na medida da pressão máxima já diminui bastante o risco de morrer de AVC ou do coração, assegura o cardiologista Marcus Bolívar Malachias, da Sociedade Brasileira de Cardiologia. No estudo alemão, provou-se ainda que tudo isso pode se dar sem alterações no peso e nas taxas de açúcar e gordura na circulação.
saúde.abril
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