Porém, o grande problema está na hora da compra. Algumas pessoas sentem-se atraídas pelos preços convidativos das “répricas” de modelos famosos e, sem querer, acabam adquirindo óculos de qualidade duvidosa, principalmente, aqueles que são vendidos pelos comerciantes ambulantes.
Segundo o oftalmologista, André Luís Ferreira Panplona as lentes escuras de má qualidade escondem o mal que podem causar à visão. “Os óculos de sol diminuem a luminosidade, as pupilas ficam mais dilatadas, permitindo uma passagem maior de raios ultravioletas. Justamente por as pupilas se dilatarem que as lentes dos óculos de sol devem ter o filtro anti-uv, que protege e bloqueia as doenças oculares”, orienta o médico.
Cuidados na hora da escolha
Quando você decidir comprar ou mesmo trocar o seu óculos de sol, o primeiro ítem que deve ser avaliado é em relação à proteção contra os raios ultravioletas (UVA e UVB), que devem ser de 100%. De acordo o especialista, qualquer outro nível de proteção abaixo disso poderá causar queimaduras de retina e córnea, além de outras doenças como catarata, ceratite, doença degenerativa da retina, dores de cabeça e proliferação do pterígio – “carne” que cresce no canto do olho.
Dicas do especialista
- cores de lentes mais adequadas: âmbar, verde, cinza e marrom, pois provoca pouca distorção da visão e das cores do ambiente;
- verificar se as lentes têm proteção garantida e superfície regular para evitar o esforço do cristalino responsável pela focalização;
- as lentes devem sempre ser em resina e nunca em acrílico.
Vale lembrar que ao comprar óculos de grau ou sol, o melhor a fazer é procurar sempre um profissional especializado e evitar o comércio ambulante, onde não há garantia de procedência.
Portanto, vamos ficar atentos aos modelos, preços e, principalmente, à qualidade do acessório que auxilia na proteção.
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