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Tecnologia a favor do combate as estrias

O verão está começando. E nesta estação tudo o que as mulheres mais querem é vestir um biquíni e ir descansar à beira-mar ou em uma piscina.

Infelizmente, algo pode estragar este momento de alegria. Apesar de ser algo comum, as estrias atormentam muitas mulheres. Estrias são cicatrizes, por isto é tão difícil se livrar destas marcas. O melhor a fazer é prevenir.

A doutora Denise Steiner, integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, destaca a hidratação como a melhor cautela. "A prevenção passa por hábitos saudáveis, com uma dieta hipocalórica e equilibrada, pois é necessário evitar o sobrepeso. Hidratar constantemente a pele também é um fator importante na prevenção das estrias", diz.

O fator determinante do tratamento é o tipo de pele e de estrias. Existem vários. As brancas são superficiais e as avermelhadas são recentes, portanto ambas são mais fáceis de amenizar. Já as largas estão em uma camada mais profunda da epiderme. As características da pele, como espessura e cor também deve ser levada em conta.

O método de tratamento mais usado é o a base de ácido retinóico. "Os retinóides, que são derivados da vitamina A (retinol), têm capacidade de melhorar a queratinização, estimular o colágeno e melhorar a irrigação", explica a dermatologista. Sobre a frequência das aplicações, Denise afirma: "O ideal é utilizá-los três vezes por semana em aplicação tópica, alternando com hidratantes. Esta medida contribui para a melhora do aspecto das estrias".

Outra alternativa é o laser fracionado não ablativo - de pouca invasão -, este laser interage com a água do nosso corpo liberando calor. "Nesta linha de tratamento temos os aparelhos fracionados não ablativos com pontas 1550, 1440 e 1540. Estes equipamentos agem de forma similar, com algumas diferenças em velocidade e comprimento de onda, promovem calor intenso na derme média e estimulam a produção do colágeno", pontua a médica. Há tecnologia que permite que as ponteiras alcancem níveis mais profundos da pele, neste caso é usado laser de CO2. "O alvo também é a água e com esta ponteira haverá pouca invasão na pele. A frequência das sessões também é mensal e pode haver maior vermelhidão no local se usarmos os dois métodos associados", diz a dermatologista.

Existem tratamentos tradicionais que proporcionam resultados satisfatórios. É o caso de peelings de ácido retinoico e ácido glicólico. Denise cita outro tratamento tradicional que oferece resultados satisfatórios: "A subcisão é outro tratamento funciona bem. São introduzidas agulhas especiais sob a pele e feitos movimentos pendulares ou de vai e vem, promovendo uma agressão importante com hematoma subsequente. O processo de cicatrização irá estimular o colágeno". Colágeno é o responsável por diminuir a aparência das estrias. Podem ser feitas de uma a três sessões, com intervalo de três meses.

Quem se nega a passar por procedimentos invasivos podem optar por usar ácido retinóico e hidratantes. Aliás devem ser usados sempre. "É possível também combinar o laser não ablativo fracionado com peelings superficiais. A combinação de laser fracionado não ablativo com o ablativo também pode ser interessante", sugere a especialista Em geral são feitas de seis a oito sessões com intervalos entre três semanas e um mês. Sendo que a pele não deve estar bronzeada antes de realizar a sessão e também é preciso evitar o sol após a aplicação, para evitar machas na pele.

Confira as dicas da Drª Denise Steiner para manter os resultados do tratamento:
• Manter o peso;
• Evitar hormônios e cortisona, tanto sistêmica quanto tópica;
• Manter a hidratação da pele;
• Não tomar anabolizantes, porque podem favorecer o aparecimento dessas marcas na pele.

Por Bianca de Souza (MBPress) - Vila Mulher

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